TRIO 368°

TRIO 368°

De: Mali, Costa de Marfim, Camarões
No palco: Seg 08 Jul 23:40

CHEICK TIDIANE SECK - Compositor multi-instrumentista de arranjos preciosos, nasceu no Mali, mas cedo partiu para Costa do Marfim – zona estratégica do cruzar da música africana.  Participar na  Super Rail Band, orquestra de referência que trouxe nomes como Mory Kante ou  Salif Keita com quem Cheick virá a trabalhar mais tarde. 

Correu mundo, tocou com: Jimmy Cliff, Wayne Shorter, Santana, Joe Zawinul, Dibango, Toumani Diabate e é responsável pela reunião de músicos que fazem um dos mais belos trabalhos da música africana|Jazz – o álbum “Red Earth” de Dee Dee Bridgewather.

Da Costa do Marfim, chega-nos PACO SERY -  baterista de topo cuja paixão fez com que construísse a sua primeira bateria de madeira aos 9 anos…
A partir daí, participa em projetos, cruza-se com nomes incontornáveis do Jazz e depois de uma temporada com Nina Simone, foi a vez de parceria com gigantes: Jaco Pastorius e Joe Zawinul.

A sua música é uma mistura pura. As baquetas de Seri fazem-nos balançar ao som do afro beat, vibrar com as marcações do funk| jazz, assentes na base sólida de sua música.

Dos Camarões –  GUY NSANGUE AKWA, baixista que traz groove intenso como bandeira que enfeita com uma enorme capacidade de usar os “Slaps”. Passeia pelas sonoridades africanas como a música mandinga, congolesa, o soukouss e o Zouk com total à-vontade fundindo-as com ambientes do Jazz, Funk, e Pop. Declara como primeira influência musical James Brown e a música dos Kool & the Gang - onde a importância do baixo de Muhammad Bayyan é essencial.

Falar de nomes com o qual já atuou seria ir ter a seleção de ouro dos colegas do Trio: Dibango, Kassav, Papa Wemba, Alpha Blondy, Salif Keita, e mundo fora: Zawinul Syndicate Jacob Desvarieux…entre muito mais com destaque para a temporada com Ponty e que gravaram o enorme - Tchokola.

Da mistura-união dos 3 nomes-raiz da música Africana, nasce como que uma sonoridade própria, marcadamente densa onde o orgânico africano sobressai de um cruzar de saberes e técnicas musicais do afro-jazz presente em cada um dos elementos. Tudo é raiz e contemporâneo, uma linha com variações constantes de ritmos soando tudo a som parido e de excelência, numa personalidade própria. O três transforma-se em uno-sonoro onde Mali, Costa do Marfim e Camarões soam a Trio 368 Degres. A excelência da música Africana em Cabo Verde.