MANOU GALLO

Nasceu para ser artista. O tipo de artista que vai recolhendo cada pedacinho de arte disponível e que acaba por construir o seu riquíssimo uno. Hoje é rainha e corre mundo como instrumentista (baixista) e cantora

Começou desde muito cedo nas lides da música - 12 anos – fez tours por vários países africanos onde terá certamente recolhido pedacinhos de sonoridades que a ajudariam mais tarde, fez parte de companhias de teatro e dança, que lhe terão dado a fortíssima presença e cénica de palco que a acompanha.

Tocou/cantou com os Zap Mama, os clássicos Tambours de Brazza e Ray Lema.

Reinterpretou mestres como Fela Kuti (no precioso tema “Lady”)  , denunciou silêncios em canções usando a mais forte arma que diz ter consigo : a música.

Bootsy Collins – também baixista e cantor incontornável do mundo Funk  - para além de ter tocado com James Brown também foi parte dos enormes Funkadelick -  produziu o seu mais recente álbum de estúdio - Afro Groove Queen”   onde participam o próprio Bootsy e o seu explosivo soul-Funk , Mr. Di Bango e Sabine Kabongo dos Zap Mama num resumo em forma requintada, porém cheia de energia.

Se em 2005 com o álbum “Dida” já tinha mostrado apetência para se projetar em sonoridades africanas de enorme criatividade e acentuado modernismo, preparava caminho e abria as cortinas para este – “Afro Groove Queen” - onde entramos num mundo onde um baixo de enorme balanço se funde com marcadas percussões embrulhados em vozes poderosas e presentes. Há a explosão do funk, e muita áfrica tradicional polida na atualidade. Em trabalhos anteriores jogos de vozes herdadas dos Zap Mama, jazz e até ritmos latinos, também foram trabalhados por Manou.

Se misturarmos tudo que foi acima referido, julgamos ser o suficiente para apresentar todos os porquês para não perder este momento – Manou.

Esperamos-vos neste KJF 23 para viagem musical garantida.