HOMENAGEM
MANUEL DA CONCEIÇÃO DIAS FERNANDES - NEY FERNANDES
Praia, Santiago, 1954
Compositor e instrumentista
Ney Fernandes encontrou na morna, sem preterir outros géneros, a sua melhor via de expressão como compositor. O seu principal interprete foi o grupo Bulimundo, que já no seu 1º LP “Djam brancu dja”, 1980, grava duas composições da sua autoria: Brageru e Partida. Esta última é provavelmente a sua composição mais conhecida, gravada anos depois por Cesária Évora (1997).
“Enterro Camponês” na voz de Zezé di Nha Reinalda (Djentis d'asagua, 1981) e na de Maria de Sousa, como membro do grupo Simentera (Barro e Voz, 1997), é outro momento alto da sua produção.
Alguns dos seus temas são assinados com o pseudónimo “Batuque Jazz”, caso de todas as que se encontram no disco Hora já tchegá de Frank Mimita.
Militar de formação na Jugoslávia, foi um dos fundadores, na década de 1970, do grupo Voz di Farp, a atuar como baixo e vocalista, mais tarde denominado de Djarama. Posteriormente participou como Cimbodiana. Toca praticamente todos dos instrumentos de corda, em particular o violão.
COMPOSIÇÕES :
Brageru, Ca bo grita, Cambalacho, Capina Padja, Compradri Ambrosi, Enterro Camponès, Grito camponês, Grito de Liberdade, Hora já tchaga, Ino Pa Santiagu, Mocinhos, Nha Bersu, Nha Partida, Nho Foro, Noémia, Partida, Praia Maria, Romance d'amor, Tabermar